Com transações, PGFN bate recorde de arrecadação no primeiro semestre
15/08/2025
Os jornais noticiam nesta sexta-feira dados anunciados pela PGFN indicando uma arrecadação recorde no primeiro semestre deste ano. Ao todo, foram R$ 29 bilhões recuperados pela equipe da procuradora-geral Anelize de Almeida, incluindo a cobrança da dívida ativa da União e também, especialmente, as transações tributárias. O montante arrecadado supera em R$ 1,6 bilhão o registrado no primeiro semestre de 2024. “É a maior arrecadação da história do órgão”, afirmou Anelize, destacando que metade do valor é decorrente de transações tributárias. A PGFN também indicou, segundo texto do jornal O ESTADO DE S. PAULO, que “outros R$ 10 bilhões já estão previstos para entrar no caixa neste segundo semestre”, decorrente do PTI, o Programa de Transação Integral Para o ano que vem, no entanto, a meta de arrecadação será sensivelmente menor: em vez de R$ 90 bilhões, valor projetado para este ano, a meta deverá ser de cerca de R$ 70 bilhões. O motivo da redução é justamente uma percepção de que o PTI deverá ter um fôlego menor em 2026.
Em outra frente, os jornais chamam a atenção para declaração dada ontem pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, em entrevista à GloboNews. O deputado indicou que o projeto que amplia para R$ 5.000 a faixa de isenção do IRPF pode ser colocado para votação em plenário já “nos próximos dias” – o que se choca com a perspectiva dada na véspera pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), relator do projeto, que indicou que o texto poderia ser votado apenas em dezembro e que tudo dependeria de decisão política de Motta. “ Nos próximos dias, esperamos que a medida possa ser apreciada no plenário da Câmara , já que é uma matéria muito importante para ajudar milhões de brasileiros e brasileiras, que terão a oportunidade de ter uma renda a mais com essa isenção. Então, a pauta do IR é, sim, uma prioridade para esse segundo semestre”, afirmou o presidente da Câmara.